O sentimento imperialista é o mesmo de sempre, e continuará sempre a sê-lo, infelizmente. É genético e hereditário. Sempre fez e faz parte do script de qualquer império estabelecido em qualquer período da história da humanidade. A verdade sempre estará com o império de plantão, e que ninguém duvide disso sob pena de sucumbir, na atualidade, massacrado pelo peso e força midiática imperial dos tempos atuais, o que não acontecia em períodos históricos anteriores quando o custo significava a perda da própria vida.
Foi assim nos antigos impérios e continua a sê-lo no império da atualidade, o norte americano, que só faz alardear seu papel de "guardião" daqueles valores mais reivindicados e sentidos pela humanidade, enquanto que, em contrapartida, é o país mais transgressor destes mesmos valores que alardeia defender.
Usando como pano de fundo os resultados já alcançados pela difusão dessa sua ideologia, que tem servido como ferramenta para implantação do seu projeto de consolidação da pax americana junto às populações, principalmente as populações de países menos desenvolvidos e dependentes contumazes do seu poder econômico, vendendo mentiras e transformando-as em verdades, muitas vezes, quase absolutas.
A opinião pública é um instrumento muito importante, de uma força muito grande, de muita intensidade mesmo. Não à toa, a maioria esmagadora das demandas realizadas, em qualquer setor da atividade humana, é norteada pelos resultados obtidos a partir da realização de pesquisas de opinião pública, buscando-se sempre aproximar-se o máximo possível com o que, naquele contexto e momento, está pensando esta opinião pública.
Assim sendo, torna-se um tanto quanto imperioso, e não custa muito, andar mais atualizado, mais antenado como se fala hoje em dia no dizer popular, para que se proceda uma análise prévia mais criteriosa antes de se proceder e tomar partido em favor ou contra qualquer questão que se encontre na pauta para discussão.
Como aconteceu nos episódios recentes relativos ao Afeganistão e posteriormente no Iraque, os Estados Unidos não expôs a verdade. Preferiu, como sempre, mentir e fazer dessa mentira uma verdade quase absoluta.
Na verdade o que estava e o está em jogo agora nesse episódio com as armas químicas na Síria são, mais uma vez, interesses estratégicos e econômicos, sobrepondo-se aos percalços sociais que podiam ser e foram provocados e irão provocar, mas nada poderá impedir as metas estabelecidas friamente pelo mundo dos negócios, que é o que de fato tem importância, infelizmente. Essa é a lógica.
É preciso não nos acomodarmos com as versões que nos são apresentadas de início como se fossem as únicas versões a serem apresentadas. Necessário se faz buscarmos versões alternativas para que se possa efetuar avaliações acerca, antes de construirmos nossa própria compreensão e formularmos nossa própria conclusão. É isso!
É preciso estar atento e forte!
Um abraço.
0 comentários:
Postar um comentário